A vergonha do Transporte Escolar
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Os ônibus que pertencem ou estão locados à Prefeitura de Ribeira do Amparo quebram facilmente. Isto acontece devido a idade dos ônibus e também por causa das estradas que cortam Ribeira. Por exemplo, a estrada da Fazenda Maria Preta quando chove dificilmente passa carro, necessitando de reparos constantes ou de um que seja definitivo.
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Os ônibus que pertencem ou estão locados à Prefeitura de Ribeira do Amparo quebram facilmente. Isto acontece devido a idade dos ônibus e também por causa das estradas que cortam Ribeira. Por exemplo, a estrada da Fazenda Maria Preta quando chove dificilmente passa carro, necessitando de reparos constantes ou de um que seja definitivo.
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A situação desta estrada prejudica os estudantes, e também os feirantes que vão para Ribeira do Pombal, e dependem da estrada. A ponte que existe é bem estreita e tem um buraco enorme, capaz até de cair um carro lá dentro.
Equipe 04, Terceiro Ano B
NOTA
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O problema relativo ao transporte escolar de Ribeira do Amparo é persistente, vergonhoso e, pasmem, assassino. O descaso para com o deslocamento dos alunos já chegou a provocar a morte de uma aluna, uma criança de apenas 7 anos (aguardem que teremos uma matéria especial sobre este fato ocorrido há alguns anos atrás e que até hoje não houve justiça de verdade).
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Quase todas as semanas temos as aulas obstaculadas ou pela quebra, ou pela pressa dos condutores. O nosso colégio, por ser estadual, é discriminado dada a absoluta ignorância disseminada de que os nossos alunos viajam "de graça", no transporte que seria da Educação municipal.
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Quase todas as semanas temos as aulas obstaculadas ou pela quebra, ou pela pressa dos condutores. O nosso colégio, por ser estadual, é discriminado dada a absoluta ignorância disseminada de que os nossos alunos viajam "de graça", no transporte que seria da Educação municipal.
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Mesmo que o estado não fizesse o repasse, e faz, a Prefeitura seria no mínimo moralmente responsável pela vinda dos seus cidadãos que precisam e desejam aprender. Porém, decorre desta equivocada interpretação que quando acaba mais cedo a aula no Colégio Agenor Britto, os nossos estudantes são pressionados a sairem mais cedo também.
Mesmo que o estado não fizesse o repasse, e faz, a Prefeitura seria no mínimo moralmente responsável pela vinda dos seus cidadãos que precisam e desejam aprender. Porém, decorre desta equivocada interpretação que quando acaba mais cedo a aula no Colégio Agenor Britto, os nossos estudantes são pressionados a sairem mais cedo também.
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A situação é tão vexatória que muitos já foram deixados pelo transporte, mesmo sabendo o quanto vários moram longe. Segundo informações a atual administração colocou fiscais para resolver o assunto, mas ainda mês passado um ônibus foi assediar a saída no Colégio Josefa Soares. Até quando? Segue uma luz no final deste túnel sombrio.
A situação é tão vexatória que muitos já foram deixados pelo transporte, mesmo sabendo o quanto vários moram longe. Segundo informações a atual administração colocou fiscais para resolver o assunto, mas ainda mês passado um ônibus foi assediar a saída no Colégio Josefa Soares. Até quando? Segue uma luz no final deste túnel sombrio.
Professora Daiane Oliveira
PROGRAMA CAMINHO DA ESCOLA
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O programa Caminho da Escola foi criado em 2007 com o objetivo de renovar a frota de veículos escolares, garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar, ampliando, por meio do transporte diário, o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação básica da zona rural das redes estaduais e municipais. O programa também visa à padronização dos veículos de transporte escolar, à redução dos preços dos veículos e ao aumento da transparência nessas aquisições. O governo federal, por meio do FNDE e em parceria com o Inmetro, oferece um veículo com especificações exclusivas, próprias para o transporte de estudantes, e adequado às condições de trafegabilidade das vias (estradas e rios) da zona rural brasileira.
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O programa consiste na aquisição, por meio de pregão eletrônico para registro de preços realizado pelo FNDE, de veículos padronizados para o transporte escolar. Existem três formas para estados e municípios participarem do Caminho da Escola: com recursos próprios, bastando aderir ao pregão; via convênio firmado com o FNDE; ou por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que disponibiliza linha de crédito especial para a aquisição de ônibus zero quilômetro e de embarcações novas. Em 2007, foi disponibilizado para o programa um orçamento de R$ 300 milhões. Em 2008, como a demanda apresentada foi grande, o governo federal ampliou para R$ 600 milhões o orçamento do programa. A concessão do financiamento é condicionada ao saldo disponível na linha de crédito para o Caminho da Escola, previamente aprovada pelo BNDES. (...) Desde o lançamento, 1.300 municípios aderiram ao programa e efetuaram a compra de 2.405 ônibus escolares – 1.153 veículos por meio de financiamento do BNDES; 651 por meio de convênios com o FNDE; e 601 com recursos próprios dos municípios. A estimativa é que 200 mil alunos sejam beneficiados diretamente quando todos os veículos forem entregues pelas montadoras.
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Em janeiro de 2009, um novo pregão foi realizado para determinar o preço dos veículos que serão adquiridos este ano. Os ônibus escolares modelo 2009 virão com inovações: bloqueio de diferencial, chassi mais alto e rodas mais próximas da frente e da traseira do veículo, para melhorar a trafegabilidade e facilitar a saída de atoleiros. Também terão equipamentos de acessibilidade, com uma cadeira de rodas especial que poderá ser descida até o nível do solo para embarcar alunos com dificuldade de locomoção. Em função disso, a porta dos veículos será mais larga: o vão livre vai passar dos atuais 80 cm para 95 cm, a fim de facilitar o manuseio da cadeira. Os ônibus possuirão tacógrafo eletrônico e GPS, o que irá garantir maior segurança para os estudantes e permitir o controle do trajeto, dos tempos de percurso e de paradas, e de consumo de combustível. A largura do corredor central vai diminuir para aumentar a quantidade e o conforto dos assentos, além de evitar que os estudantes fiquem em pé nos veículos. Os veículos passarão a ter vidros temperados verdes, para garantir conforto térmico; parabarro na frente e atrás; e dispositivo passabalsa, que garante maior trafegabilidade em estradas sinuosas.
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Virão com duas lixeiras, de nove litros de capacidade, na entrada e nos fundos. A prateleira embaixo dos bancos para transporte das mochilas dos estudantes será substituída por uma rede acima e outra nas costas dos assentos, para acomodação do material escolar. Para 2009, o FNDE prevê que R$ 1,15 bilhão será investido no Caminho da Escola para a compra de mais de 6.600 ônibus escolares: a linha de financiamento do BNDES é de R$ 750 milhões; R$ 200 milhões de emendas parlamentares; R$ 100 milhões do orçamento do MEC e outros R$ 100 milhões de recursos próprios de municípios e estados.
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Informações sobre o programa na Sala de Atendimento Institucional do FNDE, pelo telefone 0800 616161 (ligação gratuita). Para falar com o FNDE, digite 2 e, em seguida, digite 5, ou ainda pelos números (61) 2022 4142 / 4135 / 4165 / 4253/ 4789/ 4808/ 4877/ 4879/ 4933 e o endereço eletrônico: sac@fnde.gov.br
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O programa consiste na aquisição, por meio de pregão eletrônico para registro de preços realizado pelo FNDE, de veículos padronizados para o transporte escolar. Existem três formas para estados e municípios participarem do Caminho da Escola: com recursos próprios, bastando aderir ao pregão; via convênio firmado com o FNDE; ou por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que disponibiliza linha de crédito especial para a aquisição de ônibus zero quilômetro e de embarcações novas. Em 2007, foi disponibilizado para o programa um orçamento de R$ 300 milhões. Em 2008, como a demanda apresentada foi grande, o governo federal ampliou para R$ 600 milhões o orçamento do programa. A concessão do financiamento é condicionada ao saldo disponível na linha de crédito para o Caminho da Escola, previamente aprovada pelo BNDES. (...) Desde o lançamento, 1.300 municípios aderiram ao programa e efetuaram a compra de 2.405 ônibus escolares – 1.153 veículos por meio de financiamento do BNDES; 651 por meio de convênios com o FNDE; e 601 com recursos próprios dos municípios. A estimativa é que 200 mil alunos sejam beneficiados diretamente quando todos os veículos forem entregues pelas montadoras.
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Em janeiro de 2009, um novo pregão foi realizado para determinar o preço dos veículos que serão adquiridos este ano. Os ônibus escolares modelo 2009 virão com inovações: bloqueio de diferencial, chassi mais alto e rodas mais próximas da frente e da traseira do veículo, para melhorar a trafegabilidade e facilitar a saída de atoleiros. Também terão equipamentos de acessibilidade, com uma cadeira de rodas especial que poderá ser descida até o nível do solo para embarcar alunos com dificuldade de locomoção. Em função disso, a porta dos veículos será mais larga: o vão livre vai passar dos atuais 80 cm para 95 cm, a fim de facilitar o manuseio da cadeira. Os ônibus possuirão tacógrafo eletrônico e GPS, o que irá garantir maior segurança para os estudantes e permitir o controle do trajeto, dos tempos de percurso e de paradas, e de consumo de combustível. A largura do corredor central vai diminuir para aumentar a quantidade e o conforto dos assentos, além de evitar que os estudantes fiquem em pé nos veículos. Os veículos passarão a ter vidros temperados verdes, para garantir conforto térmico; parabarro na frente e atrás; e dispositivo passabalsa, que garante maior trafegabilidade em estradas sinuosas.
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Virão com duas lixeiras, de nove litros de capacidade, na entrada e nos fundos. A prateleira embaixo dos bancos para transporte das mochilas dos estudantes será substituída por uma rede acima e outra nas costas dos assentos, para acomodação do material escolar. Para 2009, o FNDE prevê que R$ 1,15 bilhão será investido no Caminho da Escola para a compra de mais de 6.600 ônibus escolares: a linha de financiamento do BNDES é de R$ 750 milhões; R$ 200 milhões de emendas parlamentares; R$ 100 milhões do orçamento do MEC e outros R$ 100 milhões de recursos próprios de municípios e estados.
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Informações sobre o programa na Sala de Atendimento Institucional do FNDE, pelo telefone 0800 616161 (ligação gratuita). Para falar com o FNDE, digite 2 e, em seguida, digite 5, ou ainda pelos números (61) 2022 4142 / 4135 / 4165 / 4253/ 4789/ 4808/ 4877/ 4879/ 4933 e o endereço eletrônico: sac@fnde.gov.br
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