domingo, 12 de setembro de 2010


AGRESSÃO EM CIPÓ

A que ponto chegamos! O repórter Arildo Leone, nesta manhã de domingo 12, foi chamado pelos moradores na Rua do Jorro para registrar a ida do prefeito Sr. Jailton Macêdo, no terreno ao lado da nova delegacia, invadido pelos moradores no dia anterior. Ao tentar tirar fotos do prefeito o mesmo se dirigiu ao repórter dizendo que ele não podia tirar fotos. Quando o repórter dizia que estava apenas fazendo o seu trabalho, o prefeito tentou tirar a máquina fotográfica das mãos de Arildo com agressividade, não obtendo sucesso; foi quando um capanga do prefeito deu um murro no repórter no intuito de tirar sua máquina quando o pessoal do “deixa disso” apartou a confusão. Todos foram parar na delegacia onde foi registrada uma queixa e depois ao hospital para fazer o exame de Corpo Delito no repórter. Com dezenas de moradores em frente à delegacia o repórter foi aplaudido pelos moradores em quanto o prefeito foi vaiado por todos os presentes que gritavam palavras de protestos.


Que mundo é esse que pessoas de bem são agredidas por fazerem seu trabalho? Cadê os direitos do cidadão em obter informação? Porque tanta raiva da imprensa cipoense que apenas mantém o povo informado? Vamos viver sem violência só assim teremos um mundo melhor. Como diz MC Leo Carlos: Aqueles que deveriam ser nossos empregados possam como nossos patrões tendo imunidade e privilégios, quando cometem erros deveriam ser punidos com contundência para servirem de exemplo.


Parabéns ao povo por cobrar seus direitos e apoiar o repórter Arildo Leone o tempo todo (vejam o vídeo) parabéns a Policia Militar na pessoa do Major Jusceval Araújo e todo o seu pessoal, aos amigos (foram muitos) que foram até o local, ao jovem Berlan e a toda comunidade cipoense pela a credibilidade, confiança e audiência.


“Liberdade de imprensa é um dos princípios pelos quais um Estado democrático assegura a liberdade de expressão aos seus cidadãos e respectivas associações, principalmente no que diz respeito a quaisquer publicações que estes possam pôr a circular.”

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