terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sociedade



LOCALIDADE DE JUREMA SEM ÁGUA

Moradores da fazenda Juremá (28 km da sede, Ribeira do Amparo) convivem com o problema da falta de água há quase quatro anos.

Sem uma resposta concreta do que realmente aconteceu com o poço artesiano, moradores sofrem com a falta de água, chegando a andar quase 2 km, para conseguir água em tanques (reservatórios de barro a céu aberto que retém água das chuvas) que consideravelmente não é das melhores, pois em determinadas épocas do ano a densidade e a coloração da mesma é comparada a de lama. Porém, em algumas residências existem cisternas (reservatórios fechados, que captam água das chuvas, através de calhas), mas sem a utilização de cloro não é considerada potável.




“Uns falam que o poço secou, outros falam que roubaram o motor, eu só sei que, ando mais de 1 km para conseguir no tanque um pouco de água, que na realidade parece mais com lama, pois nem sempre a cisterna tem água, então os tanques é a nossa salvação, pois se fosse para depender de vereador ou prefeito o povo já tinha morrido de sede”, diz: Acilda dos Santos, moradora.

Alguns moradores chegaram a se mudar, pois não conseguiram suportar essa situação, porém a maioria ainda continua. Agora fica o aviso para quem decidir entrar na disputa eleitoral; comecem desde já a beberem muita água mineral, caso contrario, quando forem fazer promessas na localidade, podem sentir sede e com certeza não vão querer beber lama ou vão?

Michele Menezes - Ribeira do Amparo
Postado originalmente no site Linha da Notícia

Um comentário:

Agradecemos a sua participação!