sexta-feira, 8 de janeiro de 2010


COMO RABO DE BESTA
Reinado do Ódio, Desamor e Perseguição

Uma pequena caminhada em Ribeira e a constatação: uma administração rejeitada. Motivos? O império do ódio e perseguição que se instalou desde o penúltimo janeiro, quando da posse do atual prefeito.

No ostracismo durante quase uma década, depois de ter deixado de ser prefeito, o atual gestor veio com uma sede imensa pela poder e para “descontar” em quem julgar necessário, o período que definhou sem a Prefeitura nas mãos.

Do homem simples de antes de ser prefeito, este saiu da Prefeitura de Ribeira com uma fazenda equipada com cajueiros irrigados, um rebanho bovino considerável e uma senhora farmácia em Pombal, cidade que disse ser a sua escolhida, pois mais nada queria com a sua cidade natal.

Porém, as coisas não foram tão simples quanto ele pensava, e dos reveses na sua vida financeira, o mais sintomático foi o rápido declínio da sua farmácia, que foi passada para outras mãos mais hábeis administrativamente falando.

Como o tempo lhe mostrou que não se deve cuspir em determinados pratos, ele se volta para a redenção dos momentos difíceis, ou seja, a Prefeitura de Ribeira acostumada a enriquecer aqueles que não se importam em sorver o sangue deste povo sofrido.

Fazendo o gênero de humilde pobrezinho, o tal prefeito trilhou os caminhos que o conduziram novamente a ocupar o mais alto cargo da administração municipal. Para isso, voltou a morar em Ribeira, abriu as portas da sua casa, cedeu a sua já rodada Parati para quem quisesse, foi almoçar em casas que detestava, até sorriu. Porém, continuou não pegando verdadeiramente nas mãos das pessoas, pois ele só pega na ponta dos dedos e rapidamente, como se tivesse receio em pegar em qualquer um.

Vale dizer que ele não chegou lá sozinho, muitos deram o sangue, os carros, apoio financeiro, sobretudo Jorge de Deralda, o fiel da balança do resultado das eleições ribeirenses. Sem ele, todos sabem, ele jamais teria conseguido ser eleito.

O que aconteceu, no entanto, depois das ditas eleições? O sorriso sumiu, as portas se fecharam, o carro já não é o mesmo e nem é cedido, e PRATICAMENTE TODOS QUE O APOIARAM JÁ NÃO MAIS ESTÃO COM ELE.
Como nunca visto uma onda de demissões se sucedeu na nossa terra, desde então. Pessoas que deram a alma saíram decepcionadas e indignadas com o jeito mesquinho de governar, estilo monárquico despótico, onde manda o Pai, mas como numa monarquia mesmo, manda a esposa-rainha, e os filhos príncipes e princesa.

Chega a aberração de a rainha se fazer presente e opinar em reuniões de cunho oficial, determinando quem deve e quem não deve receber benefícios, como se a prefeitura fosse a casa dela e não o lugar onde está o nosso dinheiro, cujo esposo é o empregado encarregado de gerir estes recursos.

SANTA IGNORÂNCIA!

Infelizmente, porém, Ribeira quis o reinado do ódio, do desamor e da perseguição. Como na folclórica maldição que dizem nos assolar: crescer como rabo de besta, só para baixo.

Chamado recentemente para ser demitido, um dos seus funcionários foi sentenciado verbalmente: colocando água em quem não votou em mim, disse o Rei. Ora bolas, só um energúmeno para não saber que a água é direito de todos. Ou outra pérola da ignorância política, quando no início da gestão uma senhora concursada da limpeza pública  foi saber da sua locação, e foi surpreendida ao ouvir do Rei que iriam saber do seu filho o que fazer, pois este votou nele e ela não.

Onde estamos? Numa Democracia ou numa Piada?? Na realidade ou numa novela da globo bem caricata??

A título de exemplo, vale citar que Claudejan pediu demissão, Zé Branco pediu demissão, enquanto outros estão engolindo calados por algumas migalhas. Jorge de Deralda foi praticamente obrigado a sair, e a vice todos também sabem que ele não suporta e só engole pelo poder dos seus deputados, e penetração no PT.

Aliás, a última e mais feliz das colocações relativas a este governo vem dela, que anda a dizer que o povo se enganou durante a campanha, o jingle não dizia: É 20 É 20 É 20!, número da chapa do Rei Mané, segundo ela era: EVITE EVITE EVITE!, como o eleitor ouviu mal, se deu pior ainda.

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